quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

UMA HISTÓRIA CHAMADA "MINHA VIDA", ONDE O FIO CONDUTOR CHAMA-SE "AMOR"

Bem, como escrevi no último “post”, no final de 2013, elegi 2014 como o ano da “Celebração”. Celebrar bons sentimentos, pequenos e simples momentos, vitórias, felicidades, trabalho, amizade, amor, cultura... Enfim, tantos são os motivos para agradecermos, que hoje, ao final do mês de janeiro, me vejo reclamando muito menos de tudo e agradecendo muito mais. Bom saldo.

Uma das coisas que propus a partir daquele ano era ficar rico. Sim, rico! Rico de cultura. E isso, conseguiria se me aviltrasse a movimentar um baú muito particular chamado cérebro e fazer uma bagunça dentro dele, tirando tudo que estava empoeirado, bem arrumadinho no mesmo lugar, sem mexer há algum tempo. Percebi que havia algumas coisas, que até mesmo nunca tinham sido mexidas. Vou contar o primeiro passo que utilizei pra fazer isso: ler. Ler muito. Escrever também. E por isso, me comprometi a escrever sobre um tema, sempre que meu coração pedisse. Encher-me de cultura útil, sem esquecer da inútil, claro. Quando conhecemos os dois lados da moeda, estamos sempre aptos a discutir sobre qualquer tema, sobre qualquer situação. Ampliamos nossa zona de conhecimento de forma que podemos traçar um marco comparativo e aí sim, termos discursos contundentes de defesa para os ideais que acreditamos.

A minha idéia hoje é escrever sobre um sentimento, extremamente clichê, mas que a meu ver é o início de tantas coisas, senão, de tudo. Ora, ora, que sentimento é esse? O amor, claro.

O amor está presente na vida do ser humano desde a criação do mundo. Muitos crêem que o mundo foi feito por Deus, iniciando com Adão e Eva, tendo seu desenvolvimento escrito em todas as histórias que estão na Bíblia e por aí vai. Outros seguem teorias mais racionais, como Chales Darwin, um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual.  A evolução do homem através dos macacos era debate freqüente na escola, lá pela antiga quinta, sexta série do ginásio, quando a professora (Maria de Lourdes, nunca esquecerei o nome dela), colocava em discussão também a atuação de Martinho Lutero, um sacerdote católico agostiniano e professor de teologia germânico que foi figura central da Reforma Protestante. Sua principal bandeira fincou-se contra os conceitos da Igreja Católica veementemente contestando a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o pecado poderia ser comprada. 

Mas teoria científica, racional, biológica, social, seja lá qual for, identificava naqueles debates uma “coisa” que aos meus 10, 11 anos não compreendia ainda: esse sentimento chamado AMOR. Era muito jovem, e esse sentimento não era racional. Era instintivo, naquela época. Por isso, somente mais tarde entendi o que significava. E foi aos meus 13 anos, quando perdi minha mãe para um fatal derrame cerebral, que em questão de exatas três horas entre o momento que sentiu a primeira pontada na cabeça e o seu falecimento (sim três horas), pôs fim à sua missão nessa vida terrena. Nunca me esquecerei daquela cena, como nunca esqueci o nome da minha primeira professora de História, aquela, a Maria de Lourdes dos debates. Ali começava a minha história de vida. Pelo menos o início que me recordo (ou que me permito recordar, talvez). O início que me remete a todas as atitudes, certas ou erradas, que tenho até hoje.

Combinemos o seguinte? O amor será o “marco teórico”, expressão muito utilizada pelo meu querido amigo mestrando Marcos Araújo (só que o dele é a “dádiva”, rs), que servirá de fio condutor dos “posts” que farei para contar em dez capítulos, a minha vida. Com esse sentimento tentarei criar um “elo” entre outros sentimentos, momentos que vivi e as conseqüências que ele trouxe na minha vida. Assim, vocês também poderão conhecer um pouco mais sobre mim e sobre a minha história. Estou me sentindo um pouco “Manoel Carlos”, autor de novelas que mais admiro e que imprime esse sentimento de maneira constante em suas obras. E que venha a nova novela das 21 horas, acompanhada de um “romance” da vida real chamado de “MINHA VIDA”. Até mês que vem com o primeiro capítulo da minha minissérie autoral.