Tirando hoje, dia 29, o calendário assinala apenas mais 2 dias para a estréia de 2014. Menos de uma semana que, como dita a experiência, passará célere no sentir do tempo psicológico, aqui nestas bandas do mundo ocidental. Sim, porque culturalmente, aqui no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, já estamos comemorando cheios de festejos, foguetórios, cascatas de luzes, com refinada gastronomia nos reencontros (e encontros) diante das inúmeras confraternizações entre familiares e amigos queridos, em casa, no trabalho, nos bares e guetos da boemia carioca.
Mas, para vocês, sagazes leitores e a quem por alguns anos classifiquei como “fãs e seguidores”, que (ainda) encontram prazer na captura do sentido de si mesmo quando do exercício de pensar-se, é chegado o tempo de fazer um balanço. Contabilidade pessoal das realizações obtidas no correr desses quase 34 anos de vida do “ciclo”.
Perdas & Ganhos....
A regra de ouro
consiste em jamais investir num balanço raso e precipitado. Por quê? Ora,
porque muitas vezes lançamos fatos imprevistos e ocorrências emocionais na
coluna "Perdas", quando, na verdade, deveriam ser listadas na oposta: "Ganhos". E
vice-versa. Trata-se de operação sutil, cuidadosamente analisada. Sem dispensar
o uso da sabedoria. Artigo fundamental. Por exemplo? Meu registro em fotos e
frases do estilo de viver no presente contínuo – submersos no caudal de fatos,
factoides, games, orgias de consumo, clicando uma foto aqui, clicando num álbum
de viagens acolá, postando eventos pelo celular, consultando o Instagram pelo
tablet e postando até banalidades nas redes sociais, fui criando o personagem
chamado por muitos de “Julico”. E em um dado momento, nasceu aquele, que por
orgulho de ser caríoquíssimo, adotou o codinome “Patrimônio Carioca”.
Foram anos, carnavais,
micaretas e shows alimentando esse personagem que significou apenas uma
palavra: FELICIDADE. Felicidade em viver, em apaixonar-me, em trabalhar, em
viajar, em me divertir, em me despir... Mas chega uma hora que temos que parar.
E como diria o Lulu Santos: “não leve o personagem pra cama, pode acabar sendo
fatal”. É hora de comedir-me, sem perder meu viço, sem perder minha alegria,
sem perder meus amigos, mas reconhecendo o momento de maturidade que por tantos
anos tive orgulho de ostentar, mas que conflitava-se todo o tempo, o tempo todo, com a infância e adolescência que de mim foi tirada. É hora de fechar essa página
e tornar-me o Julio Cesar Brito. Que na minha primeira descrição, ainda como “Julico
Patrimônio Carioca”, já havia me tornado funcionário público e Executivo de Negócios.
É hora de assumir esse papel socialmente. Muitas ainda são as conquistas que
almejo e para isso, é necessária a mudança de conduta, a começar pela alcunha. Não
vou deixar minhas bobeiras de lado, nem meu jeito por vezes infantil com
aqueles que convivem comigo. Apenas passarei a resignar um pouco a minha imagem
e me expor de maneira mais sutil. Deixo aqui meu agradecimento a todos que
conviveram com esse “Mundo Fantástico de July” que criei durante tantos anos. E
como uma nova página surgisse na minha vida, estou virando aquela, que conta
uma bela história pra ficar na memória de muitos: a de Julico, o Patrimônio Carioca.
Me senti exatamente assim:
ResponderExcluirPara Thalizia... com carinho...rs
Sim Júlio... devemos reconhecer e administrar nossas emoções e para isso devemos nos conhecer e exercer a maturidade consciente, com desejo de transformação..sem fim... tooooodos os dias!!! Mas é preciso dar um passo positivo rumo ao principal objetivo: mudança...
Mas é perceptível que você sabe bem do que é capaz!!!!
Novos planos e novas realizações esperam por ti em 2014!
Bjks,
Sua versão feminina. Rs
Criatura, como diria o Félix, vc é uma coisa fofa que aprendi a admirar de longe. Seu jeito por vezes egocêntrico (como eu, claro!), me conquistou, pois ele conflita constantemente com sua simplicidade e simpatia. Adoro saber que fazes parte do meu ciclo de amigos. Um beijo carinhoso.
ExcluirNossa te admiro muito vc e meu eternobebe te amo
ResponderExcluirTb faço coro: te admiro.
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